Os desafios colocados às populações negras e periféricas vem de longa data. Subtraídos que fomos de nossa dignidade enquanto seres humanos, inseridos num sistema que nos constituiu enquanto raça e que sob este signo tem perpetrado o destino mais cruel já imaginado, mais uma vez somos chamados a apontar uma saída ao atual estado de coisas. Tendo sido construída sob o peso da opressão histórica sobre corpos negros, a qual se vê reproduzida na atualidade, Maceió tem sido palco de perseguição ininterrupta de sua população negra e periférica, sabotando toda e qualquer iniciativa que represente sua autonomia na definição de seu próprio destino. Não podemos mais permitir que solapem nossa autonomia. Ainda que sabendo das limitações da democracia branco-burguesa-brasileira, entendemos que o espaço eleitoral constitui local privilegiado pra acenarmos aos nossos irmãos e irmãs que existe uma saída possível, e que esta é a nossa organização em todas as frentes que se fizerem necessárias. É dessa forma que nós do Instituto do Negro de Alagoas – INEG/AL convidamos todos e todas a se somarem a nós na construção de um projeto político que nesse momento se expressa na construção coletiva da Bancada Negra (@bancadanegra). Local de discussão coletiva e proposição de políticas de promoção socioeconômica da população negra e periférica de Maceió. Façamos Palmares De Novo!!
Quero informar aos senhores dessa instituição que o mais estudioso dos casos é da historiografia do negro: Professor ZEZITO ARAUJO, EM REUNIAO NA ULTIMA QUARTA DE JANEIRO UMA COMISSAO NOMEADA PELO SENHOR PRESIDENDE DO INSTITUTO HISTORICO DE ALAGOAS OPTOU PELA EXCLUSAO DO PROFESSOR ZEZITO ARAUJO. PORQUE? SUA SAPIENCIA? SUA COR???????