INEG/AL se faz presente na 70ª Reunião Anual da SBPC Afro e Indígena

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Nos dias 23, 25 e 26 de julho, o Instituto do Negro de Alagoas pôde contribuir com o debate referente às questões da população negra, apresentando um pouco do que tem feito no estado de Alagoas, por ocasião da 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência – SBPC. Este ano, a Reunião contou com um espaço específico para a promoção das discussões relativas às populações negras e indígenas, a SBPC Afro e Indígena. Nossa participação se deu em duas mesas-redondas: “Racismo no Brasil: invisibilidades e enfrentamento às formas de dominação” e “Desafios da Garantia da Inclusão Através das Políticas de Cotas: um diálogo sobre democracia”. A primeira mesa-redonda foi proposta e organizada pela Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP) e Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP), na pessoa do Professor Dr. Marcos Mesquita. A segunda mesa-redonda foi proposta e organizada pela Comissão de Gênero e Raça do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), nas pessoas da Prof.ª Dr.ª Elaine Rapôso e da Assistente Social, Danielly Spósito.

Ambas as mesas-redondas se deram em auditórios lotados por estudantes e professores, os quais contribuíram consideravelmente com o debate empreendido, questionando aspectos de nossas relações raciais e das iniciativas de promoção socioeconômica da população negra brasileira. De nossa parte destacamos os desafios atuais para a implementação de políticas públicas para aquela população de um lado, e de outro, tratamos um pouco do lobby, advocacy e litigância que temos feito junto às instituições públicas no estado de Alagoas.

Por ocasião do debate foi também apresentada a publicação do INEG/AL, o livro “Cabeça Preta: pesquisas sobre a questão racial em Alagoas”, o qual foi adquirido por alguns dos participantes do evento.

O INEG/AL ministrou ainda uma Oficina intitulada “Intervenções Artístico-Culturais Étnicas na Cidade de São Paulo” em conjunto com Leandro de Arruda, integrante do Coletivo da Comunidade do Glicério de São Paulo. Foi um espaço de importante troca de experiências, onde refletimos sobre as diferenças e semelhanças de nossas regiões uma vez que as pautas das periferias se assemelham em todo o país.