“Cabeça Preta: Relações Raciais em Alagoas” pretende constituir-se num exercício de
problematização da sociedade alagoana em sua relação com a população negra local. Partindo da análise critica da escrita tradicional alagoana e seus atuais perpetuadores e, finalizando, com as performances das manifestações políticos-culturais negro-alagoanas, o Curso tem por objetivo principal possibilitar uma mínima compreensão do processo de construção do negro local, bem como também de sua resposta a tal construção.
Muitas vezes reduzido a um mero portador de peculiaridades culturais, o negro alagoano sempre figurou no tradicional enquadramento de “tipos alagoanos”, por parte de nossa intelectualidade local, o que por sua vez demarcaria, sobremaneira, a condição de objeto distante, a ser pesquisado por nossa classe letrada. Apesar de tal enquadramento se inserir num conjunto de fontes que nos possibilitam ter uma compreensão mínima da realidade vivida pelo negro em Alagoas, não podemos deixar de fazer a devida critica e revisão nos moldes interpretativos até então vigentes.
Discutir a situação da população afro-alagoana implica em nos debruçarmos sobre a base
de nossa formação socioeconômica. De tal forma que a superação do caráter desigual desta formação perpassa obrigatoriamente pelo empoderamento e promoção socioeconômica daquela população.
Para se inscrever, o(a) interessado(a) deve enviar um e-mail para inegalagoas@hotmail.com, relatando porque gostaria de realizar o Curso. Na sequência, respondemos o e-mail com a ficha de inscrição e os dados bancários para o devido depósito. O Curso deverá ter duração de quatro meses, com encontros aos sábados. O valor total a ser investido pelo participante é de R$ 200,00 (duzentos reais), podendo o mesmo ser parcelado.
Bom Curso a todxs!!


Dando continuidade às palestras ocorridas durante todo o ano de 2015, o Instituto do Negro de Alagoas (INEG/AL), trouxe para Alagoas, no dia 27 de novembro de 2015, a Coordenadora do Grupo de Estudos Mulheres Negras/UNB, Bruna Pereira. O debate foi produtivo e reflexivo. O tema proposto, “Feminismo Negro e Afetividades” foi a abertura inicial para um leque de assuntos referentes a mulher negra no Brasil.
familiar, muitas vezes causando violência física e moral, que acabam por afetar muitas mulheres. Enquanto as mulheres brancas estão no cenário da afetividade de casamentos formais, as mulheres negras aparecem com relações informais ou como amantes, justificando talvez a frase “branca para casar e preta para furnicar”.









