INEG/AL Segue Fortalecendo Casas Religiosas de Matrizes Africanas

Na última terça-feira estivemos no Templo de Umbanda Cabocla Jurema e Caboclo Ubirajara, liderado por Mãe Graça e Pai Lúcio, no bairro de Barro Duro, em Maceió. O motivo de nossa visita foi a entrega da documentação do Templo, o qual, a partir de agora, passa a se constituir como pessoa jurídica. Tal condição ampliará a capacidade do Templo na captação de recursos para o desenvolvimento de projetos e para a própria manutenção da entidade religiosa. A condição de pessoa jurídica garante ainda o fortalecimento do Templo e maior adequação do mesmo junto ao diálogo com o poder público.

Parabenizamos a disposição e empenho do Templo de Umbanda Cabocla Jurema e Caboclo Ubirajara na importante tarefa de seu fortalecimento, o que só contribui pata a perpetuação e difusão da cultura negra em nosso estado.

Justiça Acolhe Denúncia de Racismo Religioso em Joaquim Gomes e Propõe Audiência de Conciliação

A Vara Cível da comarca de Joaquim Gomes admitiu o processo de indenização por danos morais ao Doté Elias, representado pelo Instituto do Negro de Alagoas.

Doté Elias, Babalorixá do Terreiro Hunkpámè Hundésò, localizado no município de Joaquim Gomes, sofreu racismo religioso com fim eleitoreiro por um então candidato à Prefeitura do mesmo município. Tal racismo foi cometido por meio da veiculação de video nas midias sociais, onde se afirma que o candomblé não seria a “verdadeira religião”.

Na presente ação, se discute reparação aos danos sofridos por Doté Elias. Tais atos afetam toda a comunidade religiosa de matriz africana e, como tal, requer punição à altura do que foi perpetrado.

O caso é acompanhado pelo advogado Ronaldo Cardoso, membro do Núcleo de Advocacia Racial do INEG/AL.

O INEG/AL segue firme na defesa dos direitos da população negra e de todas as esferas que lhes dizem respeito!

Veja abaixo despacho judicial!

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